Harry Potter Wiki
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"É Veritaserum, uma Poção da Verdade tão potente que três gotas fariam você confessar os seus segredos mais íntimos para a turma inteira ouvir. Agora, o uso desta poção é controlado por rigorosas diretrizes do Ministério. Mas a não ser que você tome cuidado com o que faz, vai acabar descobrindo que a minha mão pode escorregar sem querer — bem em cima do seu suco de abóbora da noite. Então, Potter... então descobriremos se você esteve ou não na minha sala."
Severo Snape explicando o poder da poção a Harry Potter[fnt]

Veritaserum é um poderoso soro da verdade.[1][2] Esta poção torna a pessoa que a ingere incapaz de mentir, sendo forçada a responder qualquer pergunta honestamente,[1][2] mas também há métodos de resistência conhecidos.[6][7] Seu uso é estritamente controlado pelo Ministério da Magia Britânico.[1]

História[]

No ano letivo de 1989-1990 na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, o Professor Severo Snape estava preparando esta poção quando dois alunos, o irmão ou irmã de Jacob e Mérula Snyde, vieram vê-lo na sala de aula de Poções.[8]

No ano letivo de 1990-1991 em Hogwarts, alunos de Poções do sétimo ano foram ensinados por Snape a preparar esta avançada poção.[3] Ele também os ensinou a preparar o antídoto para Veritaserum no mesmo ano.[9]

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Irmão ou irmã de Jacob observando uma xícara de chá com Veritaserum no escritório de Umbridge

No mesmo ano, Dolores Umbridge tentou fazer o irmão ou irmã de Jacob beber chá com Veritaserum antes do julgamento de Kazuhiro Shiratori em sua sala, mas não se sabe se o(a) estudante bebeu ou não o conteúdo. No entanto, sabe-se que seu irmão, Jacob, bebeu o chá horrível dela e foi afetado pela poção, sendo incapacitado de mentir quando falou com seu/sua irmã(o) e Corey Hayden no Décimo Tribunal. Não desejando dar testemunhos sob os efeitos do Veritaserum, Corey distraiu a Suprema Corte dos Bruxos ao dizer que havia uma Fada Mordente na sala, adiando o julgamento o suficiente para os efeitos passarem em Jacob antes de ele ser julgado.[10]

Veritaserum foi usado em Bartô Crouch Jr. em junho de 1995, quando Alvo Dumbledore descobriu que Crouch estava disfarçado de Alastor Moody, o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas.[2] Severo Snape também havia ameaçado Harry Potter com a poção alguns meses antes quando percebeu que alguém estava roubando ingredientes de seu estoque para preparar a Poção Polissuco e achou que o culpado fosse Harry.[1] Isto foi antes da descoberta de que o culpado era na verdade Bartô Crouch Jr.[2]

Dolores Umbridge, após pedir Veritaserum para Snape, tentou fazer Harry beber a poção no ano seguinte, mas não conseguiu. Na realidade, Snape havia lhe dado uma poção falsa, e Harry apenas fingiu bebê-la e derramou o conteúdo em uma das plantas de Umbridge quando ela não estava vendo. Umbridge pediu mais Veritaserum para Snape após Harry invadir seu escritório para tentar entrar em contato com Sirius Black, mas Snape disse que levaria cerca de um mês para fazer mais. Ele sugeriu para ela usar venenos em Harry se a situação fosse realmente muito grave. Snape também disse que ela não precisava ter usado a garrafa inteira, mas apenas as três gotas necessárias. Assim, Dolores colocou Snape em observação e tentou usar a Maldição Cruciatus em Harry. No entanto, Hermione Granger, que também estava presente, interviu e fingiu contar a verdade a Umbridge, poupando Harry da maldição.[5]

"O professor indicou o caldeirão mais próximo à mesa da Sonserina. Harry levantou ligeiramente da cadeira e viu algo que lhe pareceu água pura em ebulição."
— Harry Potter encontra Veritaserum numa aula de poções em seu sexto ano[fnt]
Slughorn pottermore

Veritaserum presente numa aula de Poções do sexto ano

No início do ano letivo de 1996-1997, Horácio Slughorn, o Mestre das Poções, preparou Veritaserum dizendo ser um exemplo do tipo de poção que eles deveriam ser capazes de fazer após completar seus N.I.E.M.s.[4] Posteriormente, Harry sugeriu usá-lo em Slughorn para coletar uma memória. Dumbledore desencorajou esta ideia pois sabia que Slughorn não seria tapeado tão facilmente e poderia resistir à poção com o antídoto. Além disso, Dumbledore não queria usar a força contra o Mestre das Poções, pois isso seria uma traição que provavelmente acabaria com todas as formas de Harry de conseguir tal memória.[6]

Em 1996, o caso Rosenfeld caiu aos pedaços após acusarem o Veritaserum usado de ter sido adulterado.[11]

Em 1997, Rita Skeeter usou Veritaserum em Batilda Bagshot quando a entrevistou para a biografia de Alvo Dumbledore.[12]

Natureza[]

"É Veritaserum, uma poção sem cor nem odor que força quem a bebe a dizer a verdade."
— Hermione Granger descrevendo a poção[fnt]

Veritaserum é um líquido claro sem cor nem odor, quase indistinguível da água. De acordo com Severo Snape, a poção precisa de uma fase lunar inteira para amadurecer e é bem difícil de produzir;[5] era o tipo de poção que Horácio Slughorn esperava que seus alunos fossem capazes de produzir após terminarem seus N.I.E.M.s de Poções.[4]

Veritaserum pode ser misturado com praticamente qualquer bebida, e três gotas são suficientes para fazer o consumidor "confessar os seus segredos mais íntimos".[1] Assim, a poção força quem a ingere a contar toda a verdade ao responder qualquer pergunta, de acordo com o que acredita ser verdade.[2]

Limitações[]

Alguns bruxos e bruxas são capazes de resistir aos efeitos do Veritaserum. A poção é, portanto, "injusta e pouco confiável para ser usada num julgamento", não podendo ser usada para provar culpa ou inocência por definitivo.

Outro problema é que a vítima afirma apenas o que acredita ser verdade, então a sanidade e percepção da realidade também são fatores a se considerar em interrogatórios. Assim, as respostas de uma pessoa sob o efeito da poção são sinceras, mas não necessariamente verdadeiras. Este é o principal motivo pelo qual o testemunho de Bartô Crouch Jr. foi considerado apenas parcialmente credível,[2] pois algumas de suas respostas eram verdade na sua cabeça, mas falsas para os interrogadores;[2] Cornélio Fudge acreditava que o fato de Crouch ser um lunático mitigava os efeitos do Veritaserum, escolhendo acreditar em apenas metade do que ele disse.[13] No entanto, apesar de suas tendências lunáticas e sociopáticas, seu testemunho sob os efeitos da poção parece ter sido razoável.[14]

Usar Veritaserum num aluno é estritamente proibido, pelo menos em Hogwarts, uma proibição que Severo Snape considerava "lamentável."[15]

Resistência[]

Apesar de ser o soro da verdade mais poderoso do mundo, ainda há vários meios de resistir a ele, incluindo seu antídoto[6][9] e Oclumência.[7] Os efeitos da poções também podem passar após um breve período de tempo.[10]

Etimologia[]

O nome vem do latim veritas ("verdade") e serum ("soro, fluído, líquido").

Bastidores[]

  • Na adaptação cinematográfica de Harry Potter e o Cálice de Fogo, Snape afirma que o Veritaserum faria até mesmo Voldemort confessar seus segredos mais sombrios. Isto provavelmente foi um exagero para intimidar Harry, pois Oclumência pode ser usada em defesa do soro, e Voldemort era altamente versado nessa prática. No livro, no entanto, ele apenas diz que a poção faria Harry "confessar os seus segredos mais íntimos", o que provavelmente seria verdade.
  • Em Harry Potter e o Cálice de Fogo, quando Bartô Crouch Jr. foi interrogado no final do ano, Dumbledore pingou três gotas de Veritaserum em sua boca quando ele estava inconsciente. No filme, Snape virou o conteúdo inteiro da garrafa na boca de Crouch, que foi aberta à força.
  • Na adaptação cinematográfica de Harry Potter e a Ordem da Fênix, Dolores Umbridge usa seu resto de Veritaserum em Cho Chang, fazendo parecer que ela traiu a Armada de Dumbledore expondo a localização da reunião, a Sala Precisa. Marieta Edgecombe, que traiu a A.D. no livro, foi omitida do filme. A "traição" involuntária de Cho também foi o motivo de ela ter terminado com Harry Potter no filme, pois Harry não ficou sabendo que Cho havia sido interrogada sob os efeitos da poção até isso ser revelado por Snape numa conversa com Umbridge; no livro, os motivos foram seu persistente sofrimento pela morte de Cedrico Diggory, seu ciúme irracional de Hermione Granger e sua defesa de Marieta.
  • Como o uso da Poção é estritamente controlado pelo Ministério, os usos vistos na série foram não autorizados e/ou ilegais: Dumbledore não pediu permissão ao Ministério antes de usá-lo em Crouch, Umbridge o usou para interrogar alunos apesar de isso ser proibido (apesar de que ela poderia ter tido autoridade para tal como era uma funcionária de alto escalão do Ministério), e Skeeter o usou em Bagshot para sua entrevista.
  • Ironicamente, o uso de Umbridge do que ela achava ser Veritaserum em Harry não funcionaria mesmo se fosse a poção real. Sirius Black estava escondido no Largo Grimmauld, nº 12, que estava protegido pelo Feitiço Fidelius, e Harry não era o Fiel do Segredo, sendo portanto incapaz de revelar a localização. E mesmo que ele fosse, o Veritaserum não poderia fazê-lo revelar a verdade, pois o Fiel do Segredo precisa fazê-lo por livre e espontânea vontade.
  • No quarto filme, em Harry Potter: Hogwarts Mystery e em Harry Potter: Wizards Unite, Veritaserum é retratado como um líquido verde escuro, e não claro como água como nos livros.
  • Em Harry Potter: Hogwarts Mystery, ano 7, capítulo 32, o irmão ou irmã de Jacob (o jogador) tem a opção tanto de beber como de recusar o chá com Veritaserum de Umbridge, mas a história seguirá o mesmo caminho independente da decisão. A única diferença se o Veritaserum for recusado será que apenas Jacob será afetado pela poção.

Comentários da autora[]

J. K. Rowling disse que o Veritaserum "funciona melhor com os desavisados, os vulneráveis, e aqueles sem a habilidade necessária para se proteger... assim como todo tipo de magia retratada nos livros, o Veritaserum não é infalível."[14] Por esta razão, ela explicou que mesmo que Sirius Black tivesse a oportunidade de ser interrogado sob os efeitos do Veritaserum, a Suprema Corte dos Bruxos ainda o condenaria, pois achariam que Sirius estaria burlando os efeitos da poção de alguma forma.[16]

Aparições[]

Notas e referências[]

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 Harry Potter e o Cálice de Fogo, Capítulo 27 (A volta de Almofadinhas)
  2. 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6 2,7 Harry Potter e o Cálice de Fogo, Capítulo 35 (Veritaserum)
  3. 3,0 3,1 3,2 Harry Potter: Hogwarts Mystery, Ano 7, Capítulo 2 (Mais Perguntas do que Respostas) - Aula de Poções "Veritaserum"
  4. 4,0 4,1 4,2 4,3 Harry Potter e o Enigma do Príncipe, Capítulo 9 (O Príncipe Mestiço)
  5. 5,0 5,1 5,2 Harry Potter e a Ordem da Fênix, Capítulo 32 (De mal a pior)
  6. 6,0 6,1 6,2 Harry Potter e o Enigma do Príncipe, Capítulo 17 (Uma lembrança relutante)
  7. 7,0 7,1 F.A.Q: Veritaserum at Site oficial de J. K. Rowling (Internet Archive)
  8. Harry Potter: Hogwarts Mystery, Ano 6, Capítulo 9 (Análise de Artefatos)
  9. 9,0 9,1 Harry Potter: Hogwarts Mystery, Ano 7, Capítulo 25 (Mergulho do Cisne) - Aula de Poções "Antidote to Veritaserum"
  10. 10,0 10,1 Harry Potter: Hogwarts Mystery, Ano 7, Capítulo 32 (O Julgamento da Suprema Corte dos Bruxos)
  11. Harry Potter Edição Limitada (veja esta imagem)
  12. Harry Potter e as Relíquias da Morte, Capítulo 18 (A vida e as mentiras de Alvo Dumbledore)
  13. Harry Potter e o Cálice de Fogo, Capítulo 36 (Os caminhos se separam)
  14. 14,0 14,1 F.A.Q.: Veritaserum at Site oficial de J. K. Rowling
  15. Harry Potter e o Cálice de Fogo (filme) - Capítulo 25 (Bartô Crouch Jr.)
  16. J. K. Rowling.com


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